Obrigado por ter apoiado o nosso projeto
Fomos selecionados para o programa EDP Planeta Zero, onde conseguimos obter 50% dos votos do público! Muito obrigado.
Este apoio permite-nos manter a prática e o conhecimento ancestral da apicultura em cortiços. Junte-se a nós na preservação
da biodiversidade ao continuar a apoiar as nossas abelhas.
Obrigado por ter apoiado o nosso projeto
Este apoio permite-nos manter a prática e o conhecimento ancestral da apicultura em cortiços. Junte-se a nós na preservação
da biodiversidade ao continuar a apoiar as nossas abelhas.
Obrigado por ter apoiado o nosso projeto
Este apoio permite-nos manter a prática e o conhecimento ancestral da apicultura em cortiços. Junte-se a nós na preservação
da biodiversidade ao continuar a apoiar as nossas abelhas.
Cortiço, arte ancestral
Cortiço, arte ancestral
Todos conhecemos os graves problemas que afetam os insetos polinizadores e em particular as abelhas: uso intenso de agroquímicos, redução de diversidade de habitats, invasão de vespa-asiática, doenças como a varroose, alterações climáticas e de épocas de floração, etc.
Também conhecemos que sem esses insetos e sem os serviços que eles prestam aos ecossistemas naturais, à agricultura e à fruticultura, o futuro da vida tal como o conhecemos é sombrio.
Por outro lado, a procura de mel pelos consumidores tem aumentado significativamente, o que tem levado a um aumento do número de apicultores e da consciência da sua importância para a conservação das espécies e habitats melíferos.
A quase totalidade desses apicultores segue o “standard” universal da apicultura industrial: a utilização de “caixas” de madeira e “alças” em rede, num modelo de colmeias inventado em meados do século XIX nos EUA, e que se expandiu rapidamente por todo o mundo.
Estas caixas vieram, no nosso País, substituir o tradicional cortiço, que foi (e continua a ser) considerado como “atrasado”, pouco eficiente, pouco produtivo e muito pouco manejável pelo apicultor.
Acontece que o cortiço, “invenção” ibérica, deve ser o habitat feito pelas pessoas mais próximo do habitat que as abelhas fariam na natureza: uma espécie de tronco oco de árvore, bem orientado ao sul, protegido das intempéries e dos extremos de temperatura, seguro, de boa integração na paisagem, de material natural (cortiça sem tratamento), onde as abelhas possam construir livremente os espaços e as colónias que pretendem.
Todos conhecemos os graves problemas que afetam os insetos polinizadores e em particular as abelhas: uso intenso de agroquímicos, redução de diversidade de habitats, invasão de vespa-asiática, doenças como a varroose, alterações climáticas e de épocas de floração, etc.
Também conhecemos que sem esses insetos e sem os serviços que eles prestam aos ecossistemas naturais, à agricultura e à fruticultura, o futuro da vida tal como o conhecemos é sombrio.
Por outro lado, a procura de mel pelos consumidores tem aumentado significativamente, o que tem levado a um aumento do número de apicultores e da consciência da sua importância para a conservação das espécies e habitats melíferos.
A quase totalidade desses apicultores segue o “standard” universal da apicultura industrial: a utilização de “caixas” de madeira e “alças” em rede, num modelo de colmeias inventado em meados do século XIX nos EUA, e que se expandiu rapidamente por todo o mundo.
Estas caixas vieram, no nosso País, substituir o tradicional cortiço, que foi (e continua a ser) considerado como “atrasado”, pouco eficiente, pouco produtivo e muito pouco manejável pelo apicultor.
Acontece que o cortiço, “invenção” ibérica, deve ser o habitat feito pelas pessoas mais próximo do habitat que as abelhas fariam na natureza: uma espécie de tronco oco de árvore, bem orientado ao sul, protegido das intempéries e dos extremos de temperatura, seguro, de boa integração na paisagem, de material natural (cortiça sem tratamento), onde as abelhas possam construir livremente os espaços e as colónias que pretendem.
Ora, estes cortiços, feitos artesanalmente, foram praticamente abandonados e um conhecimento relevante do antigo “apicultor ecológico” perdeu-se para os conhecimentos mais comerciais do novo “apicultor industrial”.
Contudo, os benefícios dos cortiços – numa forma ligeiramente melhorada para garantir maior simplicidade na extração do mel – em termos do conforto climático da colónia de abelhas face às caixas de madeira, não oferece dúvidas.
Deixar às abelhas também a sua forma de dispor os favos ao invés de as obrigar a usar a matriz pré-definida das alças das caixas, é também um grande passo para a verdadeira apicultura natural, feita a pensar mais nas abelhas que no apicultor e respeitando a sua forma de viver.
Importa assim não deixar perder o conhecimento ancestral de fazer apicultura natural em cortiços, recuperando alguns dos existentes e desenhando e construindo artesanalmente os cortiços para a nova geração de apicultores ecológicos.
Na The Landscape Farm mantemos esta técnica. Compreendemos as razões do seu abandono, mas acreditamos que com umas ligeiras melhorias de inovação conseguimos relançar esta forma tão ecológica e nacional de conservar as abelhas e produzir um mel único.
O nosso projeto inovador de apicultura natural foi selecionado para o
programa EDP Planeta Zero, onde conseguiu 50% dos votos do público.
Junte-se a nós na preservação da biodiversidade ao continuar a apoiar as
nossa abelhas.
Muito obrigado.
Ora, estes cortiços, feitos artesanalmente, foram praticamente abandonados e um conhecimento relevante do antigo “apicultor ecológico” perdeu-se para os conhecimentos mais comerciais do novo “apicultor industrial”.
Contudo, os benefícios dos cortiços – numa forma ligeiramente melhorada para garantir maior simplicidade na extração do mel – em termos do conforto climático da colónia de abelhas face às caixas de madeira, não oferece dúvidas.
Deixar às abelhas também a sua forma de dispor os favos ao invés de as obrigar a usar a matriz pré-definida das alças das caixas, é também um grande passo para a verdadeira apicultura natural, feita a pensar mais nas abelhas que no apicultor e respeitando a sua forma de viver.
Importa assim não deixar perder o conhecimento ancestral de fazer apicultura natural em cortiços, recuperando alguns dos existentes e desenhando e construindo artesanalmente os cortiços para a nova geração de apicultores ecológicos.
Na The Landscape Farm mantemos esta técnica. Compreendemos as razões do seu abandono, mas acreditamos que com umas ligeiras melhorias de inovação conseguimos relançar esta forma tão ecológica e nacional de conservar as abelhas e produzir um mel único.
O nosso projeto inovador de apicultura natural foi selecionado para o programa EDP Planeta Zero, onde conseguiu 50% dos votos do público. Junte-se a nós na preservação da biodiversidade ao continuar a apoiar as nossa abelhas.
Muito obrigado.
CORTIÇO, ANCESTRAL ART
We all know the serious problems affecting pollinating insects, particularly bees: intensive use of agrochemicals, reduction of habitat diversity, invasion by the Asian hornet, diseases such as varroosis, changes in climate and flowering times, etc.
We also know that without these insects and the services they provide to natural ecosystems, agriculture, and fruit cultivation, the future of life as we know it is bleak.
On the other hand, the demand for honey by consumers has significantly increased, leading to a rise in the number of beekeepers and awareness of their importance for the conservation of melliferous species and habitats.
Almost all of these beekeepers follow the universal standard of industrial beekeeping: the use of wooden "boxes" and "supers" in a hive model invented in the mid-19th century in the USA, which rapidly spread worldwide.
In our country, these boxes have replaced the traditional "cortiço," which has been (and continues to be) considered "backward," inefficient, unproductive, and very difficult for beekeepers to manage.
However, the "cortiço," an Iberian "invention," should be the habitat made by people that is closest to what bees would make in nature: a sort of hollow tree trunk, well oriented to the south, protected from the weather and temperature extremes, safe, well integrated into the landscape, made of natural material (untreated cork), where bees can freely build the spaces and colonies they desire.
Now, these handcrafted "cortiços" were virtually abandoned, and significant knowledge from the old "ecological beekeeper" was lost to the more commercial expertise of the new "industrial beekeeper."
However, the benefits of the "cortiços" – in a slightly improved form to ensure greater simplicity in honey extraction – in terms of the climatic comfort of the bee colony compared to wooden boxes, are undeniable.
Allowing the bees to arrange their combs instead of forcing them to use the predefined matrix of the box supers is also a significant step towards true natural beekeeping, designed more with the bees in mind than the beekeeper and respecting their way of living.
It is important, therefore, not to let the ancient knowledge of natural beekeeping in "cortiços" be lost, by recovering some of the existing ones and designing and building handcrafted "cortiços" for the new generation of ecological beekeepers.
At The Landscape Farm, we maintain this technique. We understand the reasons for its abandonment, but believe that with slight improvements and innovation, we can relaunch this very ecological and national way of conserving bees and producing unique honey.
Our innovative natural beekeeping project was selected for the EDP Planeta Zero program, where it received 50% of the public votes. Join us in preserving biodiversity by continuing to support our bees.
Thank you very much.